segunda-feira, 14 de junho de 2010
Ânsias
Não se assuste, é normal essa minha ânsia de querer desvendar o que nem sei se é vendado. E não ligue caso encontre meu olhar perdido no horizonte, isso acontece toda vez que meus olhos se encontram com ele. Não queira palavras quando eu for silêncio e devo dizer que quase sempre sou. É meu jeito de sentir o mundo. E eu sinto e dói, mas não faz barulho, mesmo assim, às vezes eu grito. Grito pelos olhos, minha boca carrega pecados que não misturo. Eu não sei o que sentir quando o céu está assim, tão limpo. Nem quando o mar é só escuridão. Sou cheia de nuvens carregadas e ondas prestes a estourar. Mas não tenha medo, elas quebram dentro de mim e as nuvens são carregadas pelo meu sangue e minha ânsia de viver. Eu quero sempre tudo, agora. Acredito que não vai dar tempo sendo que nem o tempo aprendi a contar. Vivo em urgência. Quem sabe os anos me ensinem a aprender. Meus pés estão congelando aqui fora, mas a vista compensa. O céu está limpo, o mar nem se vê e meu olhar ainda preciso recuperar. Eu preciso é parar de precisar e, controlar essa minha ânsia de ser. Hoje estou naqueles dias em que tudo que está por dentro corrói pra explodir e tudo que vem de fora gera dúvidas, como amenizar o atrito? Como amenizar? Essa ânsia de existir além do que se vê, de se ter além do que se tem, de sentir além de aguentar, ânsia sobre viver a esperança e sobreviver a ela. Essa constante ânsia que me transforma no simples retrato de todas as ânsias.
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Maari que textoo lindoo amorr ... saudade de vc .. te amo .. beijos Marcela
ResponderExcluir=D
ResponderExcluirOi Mariana... Lembro de voce do tempo do col. souza naves. Não nos conhecemos, pois voce é um ano mais nova.
ResponderExcluirE pelo seu blog e comunidades do orkut (haha) vê-se que tem uma personalidade admirável.
continue escrevendo
=**
Obrigada, mesmo =)
ResponderExcluirÉ uma pena não saber quem é, se soubesse poderia agradecer mais direcionadamente, mas valeu.