domingo, 9 de maio de 2010
Em resposta
Um amigo disse em uma bela observação que o “espaço não é lugar para os apaixonados”. Eu confirmo dizendo que o espaço é o lugar para os que da paixão desejam fugir. O espaço é imenso, é escuridão, é esconderijo para quem não é amor. Mas não necessariamente frio, pois o escuro se faz tela em branco (preto) para fantasias. Assim, os desapaixonados podem se aquecer, já que as fantasias, raízes dos problemas, além de dilemas são fogo, fogo que não se apaga até a luz do sol queimar a tela que se fez palco para nascer. O breu como disse, não se expande, mas não há como saber, pois sem luz, caminhos não são iluminados, o breu pode ser o caminho escolhido para quem não quer ver, o breu pode ser um longo caminho. Diz que tens medo do espaço no coração das órbitas, mas eu, a amedrontada, desapaixonada, habitante do espaço, seguidora do breu, tenho medo, meu amigo, das órbitas no meio dos corações. Das órbitas espaçosas invadindo o meu.
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